domingo, 13 de junho de 2010
Sexualidade e Liberdade
LIBERDADE, busca do POVO de DEUS.
O povo de Deus quer libertar-se. Vemos isto na história todo o tempo, em várias formas, e não aprendemos... O povo hebreu quer libertar-se do Egito, os pobres dos ricos, etc. Tudo é a mesma coisa, tudo figurativo. Queremos é liberdade total e não é nos libertando deste ou daquele jugo que seremos felizes. Queremos a liberdade total, que é nosso maior dom, dom da criação. E, mesmo com nossas bobagens de nos querermos igualar a Deus, criando outros seres (nosso único real “pecado”), o que configura o “pecado original”, nosso Criador não nos privou da liberdade. Nós é que, pela nossa índole de pureza, nos condenamos à sua privação, até nos percebermos dignos da mesma.
Então, tudo que fazemos é em busca desta liberdade. Nós precisamos dela, como nosso corpo precisa do ar para permanecer na terra. Repetimos nossa escolha, ainda no Eden, quando de lá fugimos e renunciamos à liberdade para nos punir, para nos recuperarmos, nos prendendo, sem nos apercebermos disto, o mais das vezes. Sim, emaranhamo-nos mais e mais e não vemos que estamos atando os nós que nos limitam, nos cerceiam..., fazem com que soframos. Aí nos prendemos e queremos prender os outros, talvez até para nos vingarmos de nossa nova bobagem (ou a mesma, sob outra roupagem). Como se isto nos libertasse e, muitas vezes, nem mesmo nos alivia...
É verdade que as comunidades mais ortodoxas precisam existir. Mas não se sustentam, quando o rigorismo é sua tônica. Ortodoxia até se pode tolerar, mas rigorismo, não. Todo extremo é aceito quando novidade, por benefícios aparentes, mas logo é condenado e se torna motivo de dor.
Por exemplo, uma comunidade religiosa, consagrada, que se propõe rigor absoluto em relação a um tema qualquer (nem falemos dos mais “escabrosos”, mas necessários ao ser humano, como a privação – ou tentativa de – da sexualidade). Não vinga. Pode até ter uma certa força na comunidade interna. Mas, para o público externo, não anda. Ou melhor, até pode funcionar, mas se presta a uma vigilância maior por parte do público externo, que cobra qualquer possível deslize (“isto não é comigo, eles precisam ser puros...”.). Mas, tudo que é “imposto” (mesmo se a gente, ao ser iniciado no grupo, aceite, pois na iniciação há muitos fatores emocionais envolvidos e não há juízo isento, completo e perfeito. Cedo ou tarde a gente vai se cobrar, diretamente ou não, questionando ou até contrariando o prometido). É que a gente PRECISA atender às necessidades da matéria. Não há como fugir disto. Não se pode ficar sem respirar. Não se pode ficar sem comer. Não se pode dizer que não temos nossa sexualidade. Podemos, isto sim, limitar sua prática, mas não tomar isto como se não existisse. É negar nossa natureza. Que é bela. Foi criada por Deus, não a podemos, pois, negar. Seria, no mínimo, falso. Os anseios da matéria (corpo) são anseios da alma. O corpo só faz e pede o que a alma deseja. Mesmo os chamados “desejos de preservação ou instintos” são uma ordem da alma. O corpo, sozinho, não é nada, não faz nada. Pessoas aparentemente iguais, submetidas à mesma restrição, terão percepções diferentes da situação. E reagirão de modo diferente, em conseqüência. Não adianta tentar formatar. SOMOS iguais, mas ESTAMOS desiguais, enquanto presos nesta dimensão, na matéria.
A alma se deixa, também, turvar pela impureza. É parte de seu caminho. Escolhe o que lhe pode ser mais adequado à sua pureza e, depois, quando percebe que não foi o melhor, não se coaduna, a escolha, com sua origem pura, lamenta e busca se purificar. Sozinha é difícil, até porque tudo podemos, mas de certa forma, não queremos fazer nada sozinhos, porque “sabemos” desta máxima, de sermos todos em um, um em todos, no Pai. Ate recuperar todo seu brilho a alma ainda exige compensações materiais a ela mesma, via corpo, mesmo sabendo que será transitório, mas “não se agüenta” sem as compensações que se lembra ter, na casa do Pai, e as “rememora”, de certa forma, experimentando gozos fugazes na matéria. Mesmo, repito, que se arrependa a seguir, e busque se corrigir. O PRAZER, por exemplo, em todas as suas formas, é uma forma de felicidade na matéria. Prazer, na essência (alma, espírito), é FELICIDADE. Mas na matéria experimentamos algo que transcende nossa capacidade de descrição, algo que nos lembra o inefável do gozo fora da matéria, no espírito. Qualquer gozo (sexual, alimentar, poder, bom sono, etc.). Talvez se chegarmos à exaustão do gozo possamos nos beliscar e retomar a caminhada saciados ou, ainda, fartos dos prazeres efêmeros... Quem vai entender, enquanto preso na matéria, limitado, os caminhos escolhidos por todos e por cada um de nós? Também, para que entender?
O povo de Deus quer libertar-se. Vemos isto na história todo o tempo, em várias formas, e não aprendemos... O povo hebreu quer libertar-se do Egito, os pobres dos ricos, etc. Tudo é a mesma coisa, tudo figurativo. Queremos é liberdade total e não é nos libertando deste ou daquele jugo que seremos felizes. Queremos a liberdade total, que é nosso maior dom, dom da criação. E, mesmo com nossas bobagens de nos querermos igualar a Deus, criando outros seres (nosso único real “pecado”), o que configura o “pecado original”, nosso Criador não nos privou da liberdade. Nós é que, pela nossa índole de pureza, nos condenamos à sua privação, até nos percebermos dignos da mesma.
Então, tudo que fazemos é em busca desta liberdade. Nós precisamos dela, como nosso corpo precisa do ar para permanecer na terra. Repetimos nossa escolha, ainda no Eden, quando de lá fugimos e renunciamos à liberdade para nos punir, para nos recuperarmos, nos prendendo, sem nos apercebermos disto, o mais das vezes. Sim, emaranhamo-nos mais e mais e não vemos que estamos atando os nós que nos limitam, nos cerceiam..., fazem com que soframos. Aí nos prendemos e queremos prender os outros, talvez até para nos vingarmos de nossa nova bobagem (ou a mesma, sob outra roupagem). Como se isto nos libertasse e, muitas vezes, nem mesmo nos alivia...
É verdade que as comunidades mais ortodoxas precisam existir. Mas não se sustentam, quando o rigorismo é sua tônica. Ortodoxia até se pode tolerar, mas rigorismo, não. Todo extremo é aceito quando novidade, por benefícios aparentes, mas logo é condenado e se torna motivo de dor.
Por exemplo, uma comunidade religiosa, consagrada, que se propõe rigor absoluto em relação a um tema qualquer (nem falemos dos mais “escabrosos”, mas necessários ao ser humano, como a privação – ou tentativa de – da sexualidade). Não vinga. Pode até ter uma certa força na comunidade interna. Mas, para o público externo, não anda. Ou melhor, até pode funcionar, mas se presta a uma vigilância maior por parte do público externo, que cobra qualquer possível deslize (“isto não é comigo, eles precisam ser puros...”.). Mas, tudo que é “imposto” (mesmo se a gente, ao ser iniciado no grupo, aceite, pois na iniciação há muitos fatores emocionais envolvidos e não há juízo isento, completo e perfeito. Cedo ou tarde a gente vai se cobrar, diretamente ou não, questionando ou até contrariando o prometido). É que a gente PRECISA atender às necessidades da matéria. Não há como fugir disto. Não se pode ficar sem respirar. Não se pode ficar sem comer. Não se pode dizer que não temos nossa sexualidade. Podemos, isto sim, limitar sua prática, mas não tomar isto como se não existisse. É negar nossa natureza. Que é bela. Foi criada por Deus, não a podemos, pois, negar. Seria, no mínimo, falso. Os anseios da matéria (corpo) são anseios da alma. O corpo só faz e pede o que a alma deseja. Mesmo os chamados “desejos de preservação ou instintos” são uma ordem da alma. O corpo, sozinho, não é nada, não faz nada. Pessoas aparentemente iguais, submetidas à mesma restrição, terão percepções diferentes da situação. E reagirão de modo diferente, em conseqüência. Não adianta tentar formatar. SOMOS iguais, mas ESTAMOS desiguais, enquanto presos nesta dimensão, na matéria.
A alma se deixa, também, turvar pela impureza. É parte de seu caminho. Escolhe o que lhe pode ser mais adequado à sua pureza e, depois, quando percebe que não foi o melhor, não se coaduna, a escolha, com sua origem pura, lamenta e busca se purificar. Sozinha é difícil, até porque tudo podemos, mas de certa forma, não queremos fazer nada sozinhos, porque “sabemos” desta máxima, de sermos todos em um, um em todos, no Pai. Ate recuperar todo seu brilho a alma ainda exige compensações materiais a ela mesma, via corpo, mesmo sabendo que será transitório, mas “não se agüenta” sem as compensações que se lembra ter, na casa do Pai, e as “rememora”, de certa forma, experimentando gozos fugazes na matéria. Mesmo, repito, que se arrependa a seguir, e busque se corrigir. O PRAZER, por exemplo, em todas as suas formas, é uma forma de felicidade na matéria. Prazer, na essência (alma, espírito), é FELICIDADE. Mas na matéria experimentamos algo que transcende nossa capacidade de descrição, algo que nos lembra o inefável do gozo fora da matéria, no espírito. Qualquer gozo (sexual, alimentar, poder, bom sono, etc.). Talvez se chegarmos à exaustão do gozo possamos nos beliscar e retomar a caminhada saciados ou, ainda, fartos dos prazeres efêmeros... Quem vai entender, enquanto preso na matéria, limitado, os caminhos escolhidos por todos e por cada um de nós? Também, para que entender?
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